Quem sabe, talvez, aprendamos

Todos falam tão bem sobre amor, amizade, felicidade, todas aquelas coisinhas tão ridiculamente clichês, porém tão profundamente apreciáveis.
Não me julgo diferente de ninguém quanto a falar de sentimentos, afinal todos nós, por mais que com intensidades diferentes e/ou em momentos diferentes, sentimos aquele friozinho na barriga, aquela vontade de ligar pra um amigo tão distante, e que faz tanta falta.
Parecem coisas tão bobas aos olhos de outros, mesmo sendo chamadas de bobas, são coisas que te deixam feliz de uma maneira inconfundível, porém, nós não aprendemos a separar as pequenas coisas boas das ruins.
Às vezes não damos importância a um sorriso sincero, mas nos afetamos com uma ofensa insignificante, que alguém lhe disse em um momento de raiva.
Precisamos aprender muito, aprender a ter um pouco mais de discernimento com determinadas coisas, circunstâncias, ações.
Quem sabe, aprendamos também a viver intensamente, olhar as coisas com outros olhos, prestar atenção em coisas que, no dia-a-dia, nem nos passa pela cabeça olhar, mas que talvez faça uma grande diferença quando notada.
Aprendamos a dar a valor à essas coisas tão insignificantemente belas.
Não me julgo alguém que note TODAS elas, porém me julgo alguém que tenta passar apenas o que já notou, o que já apreciou, com a esperança de que você faça o mesmo.
Com a esperança de que todos sejam afetados apenas pelas pequenas coisas BOAS da vida, e que deixem as ruins passarem, simplesmente passarem sem serem notadas.